Destruição no Rio de Janeiro/Niterói

"Não é hora de procurar culpados. É hora de ajudar quem está em perigo e trazer nossa cidade á normalidade". Essa foi uma das frases do prefeito do Rio, Eduardo Paes, na madrugada de segunda para terça, na rádio CBN. Por mais que a frase seja uma saída pela esquerda, no melhor jeitinho malandro, ao menos ele mostrou serviço e ficou, por mais de 48 horas, de pé junto com a guarda civil, bombeiros e diversos policiais procurando organizar ao menos um pouco o caos que se tornou o Rio.

Enquanto isso, Niterói estava mergulhado pela negligência. O prefeito não deu as caras até quarta-feira. O total descaso do governo com a cidade se refletiu no número de mortos e desabrigados, que foi o maior de todo o Estado. Dos 130 mortos, 67 foram de Niterói. 3000 desabrigados demoraram a ser alojados em escolas municipais. E enquanto o Governador Sérgio cabral tentava se justificar e tirar o seu da reta e o presidente Lula acusava os governos de não investirem em infra-estrutura, a população sofria com o descaso.

Já estamos na quinta-feira. Ainda chove, mas a cidade do Rio já está se organizando. Mesmo com a quantidade história de água na cidade (nunca choveu tanto no Rio! Média de 300mm de água vinda da chuva. Nunca houve nada assim no nosso estado). Já Niterói... Não há ônibus nas ruas que consigam completar seu itnerário. A região oceânica está isolada do mundo. Barreiras caíram de todos os lados impedindo o acesso ao centro da cidade. Empresas de ônibus fecham as portas pois bandidos aproveitam as estradas danificadas e fazem "o rappa". E o que anda fazendo o prefeito Jorge Roberto Silveira? Se alguém ver ele por aí avisa que a cidade tá precisando dele. 

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